Foto: A arte de ser mulher no trabalho - Diego Rivera
Fazer o que se gosta é primordial para fazê-lo bem, tornando esta tarefa mais prazerosa e eficazmente direcionada para o sucesso.
À luz dos dias atuais, nós, mulheres, nos superamos a cada amanhecer, caminhando ao lado do homem. Nem a sua frente, tampouco, seguindo-o sofregamente.
Mas, apesar desta aparente “nivelação”, nossa sociedade ainda se destaca por ser tipicamente machista. Mas, sob o ponto de vista feminino vejo como uma vantagem. Principalmente, quando o fazemos com paixão, usando uma sedução velada, suficientemente ambiciosa, determinada e talentosa, tal qual dizia Margaret Thatcher “Tendo a habilidade feminina de permanecer em um emprego e levar o trabalho adiante quando todo mundo vira as costas e desiste.”
Nós, mulheres, usamos nosso legado maior: Nossa intuição feminina, plenamente. Devido ao nosso intenso treinamento em relações humanas – pois é isso o que a intuição feminina realmente é – nós, mulheres temos uma contribuição especial para somar a qualquer empreendimento.
"Tomamos forma, coragem e força em qualquer circunstância e, sobretudo, quando temos que parar e encarar o medo nos olhos e, sobretudo, quando precisamos fazer exatamente aquilo que achamos que não conseguiremos fazer. "(E.Roosevelt)
Nós, mulheres, dotadas de uma mente desafiadora seguimos em frente fazendo uso adequado de nós próprias, refletindo atitudes permeadas de acordo com nosso caráter ou situação, toda uma estratégia sócio-cultural, pois...
“Foi ouvindo as mulheres que aprendemos a falar com os homens.”
Nós, mulheres, não desistimos de nossas metas tão facilmente uma vez que fazemos das mesmas nosso ponto de chegada. Os desafios fazem com que ultrapassemos e sigamos além das normas e preceitos. E transgredi-los, é, na maioria das vezes, chegar onde se quer e, mais rápido.
Nós, mulheres, ocupamos baixo índice em cargos de direção geral nas empresas, indubitavelmente, devido ao desnivelamento sócio-cultural imposto pelo homem à própria espécie e infelizmente, temos que admitir que, quase todo mundo rejeita a maioria das mulheres que fizeram alguma coisa com suas vidas.
“Durante todos esses séculos, as mulheres serviram como espelhos com. o poder de refletir a figura do homem com o dobro de seu tamanho natural.” (Virginia Woolf (1882-1941)
Nós, mulheres, temos plena vantagem por termos características emotivas, utilizando a emoção e a sensibilidade nas mais diversas situações do dia a dia.
“Somos elétricas no movimento; intuitivas na função e espirituais na tendência.”
Graças às inovações tecnológicas, homens e mulheres puderam galgar um novo espaço na grande aldeia global, procurando adaptar-se às novas tendências, à luz de experiências anteriores. Eu, tendo por base toda minha experiência de trabalho que foi sempre dividida e permeada com o elemento masculino. Muito aprendi, ensinei, mas, posso também dizer, do alto dos meus saltos altos, que foi necessário um esforço extraordinário para impor-me e atingir uma posição de destaque dentro deste mundo masculino, mas, que não me colocasse a frente desse homem, tampouco me deixasse de fôlego curto tentando alcançá-lo, mas ombro a ombro para somar, e melhor dividir e nunca diminuir.
“Fazemos tanto quanto eles, comemos tanto quanto eles, queremos tanto quanto eles.” Sojourner Truth (1777-1883)
Estou plenamente consciente que o simples fato de ser mulher, não me diferencia em nada do homem, mas, sendo sensível, sutil e com um sexto sentido a toda prova, nada nos escapa, nada nos limita.
“As mulheres têm um jeito mais suave de tratar as pessoas. Tratamos as almas com luvas infantis.” (Shirley Caesar)
Sendo elétricas no movimento, intuitivas na função e espiritual na tendência, a partir da observação, atuamos com a maior sutileza sem jamais evidenciar alguma manipulação, pois, nós mulheres como classe, nunca subjugamos nosso próprio grupo. Não queremos ser opressoras nem oprimidas. Esses são os jogos dos homens.
A ética é fundamental. Sempre. Não vejo absolutamente nenhuma diferença por ser mulher. Quando escolhemos modelos para inspirar nossa vida e nosso trabalho, é importante lembrarmos que somos todas humanas, mesmo aquelas mulheres que dão a impressão de serem capazes de fazer tudo.
A verdade é que ninguém pode fazer tudo ao mesmo tempo e todas nós sabemos disso. Lembramos, portanto, que mesmo as mulheres que encontraram um equilíbrio entre as várias exigências da vida e do seu trabalho, têm seus altos e baixos, seus avanços e retrocessos, alegrias e decepções. A diferença é que, quando caímos, nos levantamos e tentamos de novo.
E que possamos, nós mulheres, em quaisquer circunstâncias de nossas vidas, expressarem em corpo e obra, o luminoso e o sombrio, o enigma de um ser em plenitude vital mesmo quando negociando, em sofrimento, beleza e sabedoria.
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